terça-feira, 15 de junho de 2010

Arrumação da sala em que trabalho

Faz duas semanas que os terceirizados foram embora. Eles foram ótimos, fizemos boa amizade.
Nossa, mas quando eles sairam pude sentir o que significou a nossa chegada!
Com a saída deles, depois de terem apenas uma semana e meia para nos passarem o serviço, pude sentir o quanto o local de trabalho era silencioso e agradável antes de chegarmos. Pude sentir o quanto bagunçamos o lugar com nossa presença, com o nosso barulho e curiosidade para aprender o serviço, e mais, eles nos ensinaram para que ficássemos no lugar deles. Definitivamente, não deve ter sido fácil.
Quando eles se foram foi um misto de alívio e apreensão, pois não houve tempo para aprender toda a rotina, e ao mesmo tempo um alívio pelo silêncio. Na verdade, gostei de aprender "na tora", conforme o problema ía se apresentando.
Hoje, afinal, chegou o dia de faxinar o local, guardar as coisas deles, antigas, deixar o lugar com a nossa cara, com as nossas coisas.
Nos momentos de folga, quando pensava no ambiente de trabalho, eu tinha três pensamentos fixos em relação à sala:
1) Quando eu poderia jogar fora um quadro velho e meio rasgado.
2) A mesa que herdei tinha uma tampa de vidro quebrada em dois lugares e em baixo dela um monte de figurinhas, adesivos e algumas fotografias de pessoas que não conheço. Não via a hora de ter uma mesa de madeira, simples, sem tantos negocinhos em cima. Quando vi a mesa limpinha deu um alívio!
3) Quando poderia jogar fora um arranjo com as flores já caindo, que ficava em cima da televisão. Hoje, afinal, ele foi para o lixo.
Acho que pelo desânimo por estarem saindo, eles, apesar de ótimos anfitriões, não estavam ligando muito para a limpeza. O filtro do ar-condicionada estava imundo. O interruptor, preto. a porta, encardida e suja.
Providenciei a limpeza do filtro e eu mesma limpei a porta e o interruptor. Ver tudo limpinho e funcionando bem dá uma satisfação!
Sei que o local não é minha propriedade, que é um bem público, mas enquanto estiver lá vou mantê-lo limpo e funcional. É assim que gosto de trabalhar.
O setor pelo qual fiquei responsável, mesmo com a saída da encarregada que entendia do assunto, conseguiu bater a meta, cumpri tudo o que era necessário. E ter o meu esforço reconhecido, como diz o mastercard, não tem preço.
Sei que trabalho num serviço público, sei que as coisas não funcionam tão rápido quanto numa empresa privada, mas no que depender de mim, não vou me contaminar com as manias de alguns servidores, não vou fazer de conta que trabalho, estou e vou continuar fazendo juz ao que recebo. É assim que eu funciono.
Esta semana obtive a resposta positiva sobre a minha especialização, passei! Ela durará um ano e meio. Com ela terei 27% a mais sobre o salário-base. Ela ajudará a garantir o pagamento de uma babá para o filho que terei com o meu amor.
Também penso em providenciar logo o curso de capacitação de 90 horas. Precisarei dele daqui a 1 ano e meio, e penso em providenciar logo porque, se Deus quiser, dentro de um tempo médio eu engravidarei e por isso não posso deixar para fazê-lo no ano que vem, quando estiver mais pesada da gravidêz, já que mesmo grávida e até já com o bebê terei qeu completar a pós.
Tempos trabalhosos e deliciosos me aguardam! Afinal, bons ventos financeiros sopram!
Obrigada meu bom Deus!

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