segunda-feira, 26 de julho de 2010

Puta que pariu, de novo tempos difíceis?

Deus meu, quê que está havendo?
Depois de um final de semana de amor e revelações meu relacionamento está desandando de novo?
Putzgrila, haja paciência!
Na sexta à noite conversamos, expus meus medos, de não estarmos nos cuidando, de estarmos gordos, de que eu iria procurar ajuda (e procurei). Falei até da minha preocupação sobre ele sempre dizer que será capaz de enfrentar sozinho, dele se negar em procurar ajuda. Ele afirmou que iria mudar, pelo nosso bem, pela permanência do nosso relacionamento... êta que a conversa já começou furada: desde quando alguém muda para o bem comum? Ou para o bem do outro? Ele precisaria mudar por si só, para o seu próprio bem, afinal, já é fumante, sedentário, obeso, e só tem 32 anos!
E eu? Sou obesa, estou obesa.
Para me ajudar ele se mostrou forte, sem ser. Me ajudou, mesmo sem poder.
Na verdade, bastava que dissesse que não era a hora dele ainda que eu pararia de encher o seu saco.
Talvez tenha se assustado quando eu disse que já passei por um processo assim e que, ao final, me isolei de tudo e de todos que não fossem minha filha e a faculdade.
E agora, estava vendo o mesmo processo, ainda no início, mas o mesmo, eu estava me escondendo, com vergonha de sair com ele, sem me soltar na hora de fazer amor, começando a viver para o trabalho que agora tenho e que ocupa o lugar do empenho que eu tinha na faculdade, enxergando apenas as coisas que tinha para resolver e ponto.
No sábado à noite ficou subindo pelas paredes, até brinquei e joguei o bolo que tinha lá em casa fora.
No domingo fui a um aniversário sem ele na hora do almoço. E de tarde havia outro, fomos juntos.
Lá pelas tantas, depois de demonstrar estar insatisfeito na festa, resolveu comer torta. Não me meti, conforme ele me havia dito para não fazermos, pois assim a cobrança mútua estragaria o nosso relacionamento.
Não deu 15 minutos ficou com um mau humor de fera braba. Grosseiro, chato.
E até agora está puto comigo porque eu e minha filha cumprimentamos um homem casado que tem uma amante.
Eu defendo que eles (ele, sua mulher e sua amante) só estão prejudicando a eles mesmos, e que por isso não me cabe julgá-los, muito menos condená-los, deixar de falar com eles ou qualquer coisa do tipo. Primeiro porque sequer eles sabem que eu sei, segundo porque são todos maiores de idade e vacinados, por acaso caberia a mim definir o que é certo ou errado para eles?
Ficou puto da vida quando eu tentei mostrar o meu ponto de vista.
Ele disse que não aceita e nem é omisso em relação a isso, disse ainda que desde que parou de beber passou a selecionar as pessoas com que se relaciona e que com um lixo desses ele não quer se relacionar.
Minha filha ficou apenas calada, e sim, disse tchau a ele na hora de descer do carro. Ele agora julgou e sentenciou que ela está chateada com ele porque conversamos na frente dela. Ela sequer comentou qualquer coisa, pois é bastante madura e respeita divergências.
Ele não se deu ao trabalho de ler com cuidado os dois e-mails que escrevi, pois em ambos tento a conciliação, e ele os rebateu com acidez desnecessária.
Não atendeu as duas ligações que eu fiz para seu celular. Como uma criança, está de mau humor e que todos saiam da frante.
Entendo que ele está frustrado e confuso já que não consegue deixar a compulsão por comida de lado, mas agir dessa forma é desnecessário.
É realmente uma pena tudo isso que está acontecendo. Há exageros que eu não consigo sequer entender.
Não há mais o que eu possa fazer.
Estou desanimada, desde de manhã espero a hora do almoço para poder vier aqui e desabafar.
Hoje à noite, infelizmente, não irei à hidroginástica, pois se ele se nega a falar comigo não há o que eu fazer lá, no mesmo local onde ele também faz.
Estou triste e sem entender tamanha raiva.
Divergências não são o motivo para tanto.

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