quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Deus do céu, o que eu faço?

A cada dia o vejo infeliz com sua atual condição. Não sei mais de que forma ajudar, não sei o que fazer.
O ócio diário, a falta de perspectiva consigo mesmo, o sono totalmente desregulado, a prevenção com que se volta contra mim quando toco no assunto, a falta de vontade ou condição para mudar o que está estabelecido, o processo que não é tocado em frente nem por ele nem pela mãe dele. Um somatório de culpas inúteis e coisas que destroem qualquer ser humano.
Se eu ficar calada verei o amor da minha vida se destruir. E eu não consigo fazer isso.
Se eu continuar falando, entrarei num cabo de guerra com essa maldita ordem estabelecida e, inevitavelmente, sinto que perderei. Perderei a batalha e o amor da minha vida.
Não tenho certeza de que ele fará questão de ficar comigo se eu continuar incomodando a ordem doentia que está estabelecida.
As coisas são muito loucas. Um acerto proposto pela mãe dele é um negócio relativamente simples, mas ela, ao mesmo tempo em que o propôs, colocou nele uma culpa tão grande e injusta que o mina, o deixa ainda mais vulnerável. Ela mesmo propôs e, por não ter equilíbrio para olhar com simplicidade e clareza o que foi proposto, ela o culpa.
Ele, por sua vez, não quer sequer terminar ou fazer outra faculdade, putz, isso é tão simples de se fazer! E desde quando, ao fazer uma faculdade ou um curso qualquer, é necessário se ganhar dinheiro com isso? Ele não enxerga que está se destruindo, e que ao final desse processo, por fim, ele mesmo irá querer se desfazer do nosso amor?
Posso estar delirando, mas este é o único espaço que tenho para desabafar, pois assuntos tão íntimos eu não teria coragem de conversar com quem quer que fosse.

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