sábado, 22 de janeiro de 2011

Lúcida

Deus foi muito sábio em colocar uma noite no meio de dois dias.
Dormi e acordei cansada e tranquila.
A resposta, para tudo, é tão simples!
Tão simples que me deixou desconcertada: EU NÃO TENHO CARRO.
Se eu prestar atenção a isso, a esse fato, tudo se simplifica.
Sempre que houver várias soluções para um problema, ao invés de lutar, posso me ater ao que, de fato, me pertence! Ao contar só com o que está em minhas mãos, paro de tentar moldar a realidade ao que desejo (quando conto com coisas que não tenho) e me satisfaço com o que de fato posso (de acordo com as minhas possibilidades). Com o tempo, aprenderei a moldar o que desejo ao que posso fazer com o que eu tenho. Não será fácil, mas é possível.
Não aborrecerei a mim mesma e nem aos outros, e nem a ele, querendo moldar o que planejo fazer contando com posses dele ou de outras pessoas.
Simples, claro e límpido: eu não tenho carro. Tudo mais que estiver fora disso é só motivo de eu me aborrecer porque quero fazer coisas com um produto que eu não tenho. E ponto final.
Tudo que estiver fora do fato de que eu não tenho um carro, e que portanto, tenho que me virar sem um, tudo que estiver fora dessa verdade, será uma batalha inútil e desgastante.
Se não der para sair? Não saia.
Você conta com suas pernas, com ônibus, com taxi.
Encare e viva com a verdade: você, Mulher, não tem carro.
E não vai morrer por isso.

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