domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sábado à noite

Eu tinha falado com meu noivo que queria dormir na casa dele, pois meus pais não estavam e esta semana passamos um susto aqui em casa porque acordei com a impressão de que havia alguém andando no telhado de madrugada. Felizmente devo ter sonhado, ou deve ter sido uma manga que caiu, ou um rato.
Combinei de minha filha dormir na casa de uma amiga porque ela ía sair e chegar tarde, e entrar tarde da noite num prédio com portão eletrônico e segurança é menos arriscado.
Meu noivo acertou que dormiria aqui comigo, pois seu avós estavam de visita na casa dele e sua avó não aceita que duas pessoas durmam juntas sem serem casadas. Por mim, tudo bem.
Só que de noite ele estava sem carro, e assim vai ficar por um longo período, por causa das confusões que já falei aqui e que me magoaram. Então, fui lá.
Ele veio com uma conversa fiada de que eu era noiva dele e de que eu tinha a chave da casa dele (dada a mim por minha sogra) e que não havia sentido em eu não dormir lá, etc, etc, etc.
Porra! Vai ajeitar as coisas de acordo com a sua conveniência assim lá na caixa prego!
Na verdade, todo esse discurso era porque ele não queria vir aqui para casa. Ele tinha dormido o sábado inteiro e sabia que ficaria sem sono à noite, e à noite estaria aqui em casa.
Eu enxerguei essas manobras e resolvi vir para casa. E no final de tudo, ele passou por cima do que eu resolvi e ligou para o meu irmão (com quem eu havia discutido e estava emburrada) para saber se ele ficaria em casa, pois do contrário ele viria para que eu não dormisse sozinha.
Putzgrila! Isso da avó dele, de eu não dormir lá, para em seguida dizer que eu tinha todo o direito de dormir lá (quando na verdade era ele que não queria vir), para depois, quando eu já estava em casa e de ele saber que meu irmão não sairia, redizer que não gostaria, a não ser que fosse necessário, de passar por cima das convicções de sua avó, me deixou tão puta da vida! Essas manipulações me deixam endiabrada.
Resultado disso tudo? De noite não consegui dormir. E estava pra lá de cansada.
Fui conversar num chat por vídeo que existe em todo o mundo, conversei até uma e pouco da manhã, deram ao meu nick a cor de quem já faz parte da sala, foi legal.
No início, entrei errado numa sala internacional, saí no mesmo instante, ainda não sei usar corretamente as ferramentas. Um cara do Egito, o rosto dele era tipicamente árabe, escreveu que queria conversar comigo e mostrar seu corpo, um desses doidos que tanto se fala. Quase desligo o micro da tomada tamanho o susto.
Entrei numa sala brasileira, foi lá que fiquei com o status de participante. A conversa estava boa, na verdade, um monte de conversa divertida jogada fora, sem compromisso com nada. Eles também jogam na sala, isso eu ainda não entendi como funciona.
Conversei com um rapaz da Turquia que estava na sala brasileira, boa conversa, mas um português capenga.
As câmeras ficam abertas, mostrando só o rosto, para quem não está acostumada, como eu, isso gera um certo desconforto.
Lá pelas tantas vi que se podia colocar uma foto no lugar da câmera, ainda não aprendi a fazer isso. Se fechar a câmera, automaticamente você sai da sala.
É isso, dormi mal, estou reclamando, estou chata. E ainda me meti num mundo que não conhecia, o das salas de chat em vídeo.
Paciência, durante o dia eu melhoro, ou não.
Sim, vou fazer por onde me melhorar, mas só porque vai me ajudar a controlar a vontade de comer.

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