terça-feira, 19 de julho de 2011


Me engasgo com uma bobagem.
Aguento, aguento, mas uma besteira vem, e pronto, não passa nem a pau. Trava, me tira o encantamento, me dá um abuso insuportável, uma vontade de mandar se danar e pronto, daqui a pouco vai embora e volto a ficar de bom humor.
Não, o que tou reclamando nada tem a ver com comida, que ainda está sob controle. Sim, por falar nisso, perdi ótimos 5,200 Kg! Sei que, como disse o pai de uma amiga minha para o primo dela: é uma gota no oceano mas, pelo menos o oceano não está mais enchendo, mas sim esvaziando, pouco a pouco esvaziando o volume.
E enquanto o peso sai vão entrando bens mais etéreos e positivos, auto-estima, esperança, vaidade necessária, vontade de me cuidar, e por aí vai, uma lista imensa de benefícios em troca de um só produto: a saída do peso, uma verdadeira pechincha!
Sim, mas eu me empolguei comigo e quase esqueci de dizer o que me tirou do sério... (neste caso não é fofoca porque aconteceu comigo mesma).
É bem provável que eu esteja injusta, afinal, meu noivo e eu andamos numa base muito boa e sem atropelos.
Mas vamos ao que interessa: estava eu, aliás, nós, conversando sobre a minha filha e sobre o namoro dela, que quase se acaba mas que ficou vivo, quando eu disse que não era muito o que eu desejava mas que respeitava a escolha dela, afinal, ela está na idade de se encantar e se apaixonar e de ser passional mesmo. Tudo certinho, dentro do contexto da conversa, quando ele sacode no meu colo uma frasezinha que não degluti, algo parecido com uma espinha de peixe que não desse e trava quando a gente come um delicioso peixe à qualquer moda.
Ele disse:
É, qualquer pessoa está sujeita a se encantar, isso é natural, até mesmo nós, se a gente se desconhecer.
Pronto, acabou-se a graça. Uma bobagem assim, e olhe que ele tentou corrigir de todas as formas, desde conversinhas até dizer que eu tinha entendido errado, chegando ao ponto de fazer massagenzinha nos meus pés ao final da aula.
Tá bom. Tudo bem.
Poderia provocá-lo de inúmeras formas, e até o fiz. Uma delas foi concordar avidamente com ele.
É estranho isso, no fundo é verdade, mas uma verdade que a gente não quer ouvir, pelo menos não do outro.
Mas que é verdade, é. Isso de amor para sempre é só para contos de fadas.
Será?
Peguei pesado.

Um comentário:

  1. O engraçado é que estava procurando uma frase: bobagem. Aì, naquela doideras do Google, apareceu teu blog e esse post.
    Eu escrevi um post parecido a um tempo atrás, em um blog que perdi a senha, aí repostei ele no novo...

    Engraçado!

    Até mais...

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