terça-feira, 4 de outubro de 2011

Minha mãe hoje

Já sei o que vou conversar amanhã na terapia, serão duas coisas:
1) A sensação de insegurança que me acompanha, principalmente de manhã. E olhe que eu a tenho enfrentado todo santo dia, faço questão de funcionar bem e enfrentar meus medos, então, quanto tempo essa merda ainda vai durar? Não sei, discutirei isso amanhã.
2) Falarei sobre minha mãe, conviver com ela está foda. Está PHODA! (isso mesmo, com ph maiúsculo). Ela chega em casa já batendo a porta e depois a grade, logo em seguida é só esperar que ela irá reclamar de algo e irá destilar veneno para todos os lados.
Se você ficar calado e ouvir suas reclamações se sentirá muito pesada mas tem mais chances de sair sem ser diretamente atacada. Se você experimentar falar alguma coisa, mesmo que seja para tentar apaziguar seu ânimo, é o suficiente para ela se voltar contra você (eu, no caso).

Não é necessário que você faça alguma coisa para que ela destile seu veneno para todos os lados.
Está difícil. DIFÍCIL.
Só há espaço para a dor dela, tudo mais ao redor desaparece. Não fica um mínimo espaço para que você se sinta, também, acolhido.
Não vou apenas falar mal dela, sei que sua vida é dura e que ela está cansada, apenas não acho justo que todos percam seu espaço e se anulem para que ela passe com a dor dela.
Não tenho inveja ou revolta, não se trata disso, apenas não acho justo que ela seja só sorrisos para seu neto predileto e que esconda toda a sua dor da minha irmã e do seu genro, e que por trás destile sua dor, veneno e revolta contra quem está mais perto.
Estou cansada disso.

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