segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Viagem maravilhosa, e as velhas nóias na volta.

Nosso final de semana foi perfeito, maravilhoso.
Viajamos por quatro dias para um hotel fazenda no interior, nos divertimos, namoramos, passeamos, andamos de cavalo, pegamos uma estrada com neblina e muito chuva, vimos cachoeira, andamos mais de duas horas e meia no meio da lama porque o carro não chegava na cachoeira por causa da pista enlameada, nos acabamos de rir com um homem que desceu e subiu o caminho na lama segurando sua sacola com duas garrafas de pinga e uma quentinha que voltou toda amarrotada (pense num homem obstinado!), ficamos abraçados, algumas vezes em silêncio, só curtindo a natureza e a presença um do outro, conhecemos uma nova cidade. Ficamos juntinhos só nós dois, sem deixar que qualquer problemas ocupasse espaço.
Foram as minhas primeiras férias de verdade, com direito a viagem e tudo mais. E foram só 8 dias de férias! Em dezembro terei mais 20 e viajaremos para a praia!
Quero sempre me dar a esse direito: o de ter férias. É reconfortante, maravilhoso e necessário.
Chegamos ontem à noite.
É engraçado e esquisito, hoje de manhã se apoderou de mim uma enorme ansiedade, ansiedade e medo. Não entendo, estava tudo tão quietinho!
Hoje de manhã todos os medos vieram me visitar, e eu fui tentando racionalizar cada um deles, diminuindo-os, dobrando-os, encarando-os, e agora eles começam a voltar a um tamanho... aceitável?
É, essa minha mente é muito fértil e traiçoeira, algumas vezes é minha melhor amiga, noutras serve apenas de palco para construções desnecessárias e boicotadoras.
Não posso viver sem ela, então, vivemos numa constante queda de braço.

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