segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Revelação a mim mesma

Não sei se é genética ou se foi algo em minha postura durante minha vida: essa característica de sentir tudo intensamente, de ser emotiva até a medula quando se trata de amor.
Quando sofro vou ao inferno, para depois descobrir que não era necessário 60% do sofrimento que senti e das coisas que imaginei.
Sinto muito, principalmente por mim e por ele.
Quando escrevo aqui tento ser o mais fiel possível ao que estou pensando e sentindo no exato momento. Sem me preocupar em escrever para alguém, escrevo para mim. E tento colocar na tela o que sou naquele instante. E depois que escrevo leio e releio, tentando encontrar saídas, tentando ser mais lógica, mais racional. E a vida sempre tem me mostrado que isso é possível. Pode não acontecer naquele momento, mas depois ele chega.
Em relação ao meu noivo, sempre é isso que acontece: eu o amo tanto, e sei que também sou amada, e fico muito passional quando por algum motivo nos distanciamos. E sofro, numa intensidade desnecessária.
Ontem saímos para conversar, expomos nossas diferenças e medos, e o resultado foi o de sempre: bastou tirar a pequena sombra que estava atrapalhando que o nosso amor aparece inteiro, e é imenso.
Na verdade, eu sei que sou amada, muito muito amada, mas sou insegura, isso é um de meus defeitos. E qualquer coisa que precise ser conversada, qualquer coisa que se ponha entre nós, me deixa insegura e duvidando do amor dele por mim. E isso está errado.
Há dois anos e tantos meses ele demonstra o seu amor por mim. E eu o amo.
E tenho que me acostumar que de vez em quando é normal aparecerem diferenças, e que discutir sobre o assunto, de modo a retirar, amenizar ou aceitar essas diferenças, são ajustes normais e necessários, e que isso não significa falta de amor. E que medir forças, até chegar a um consenso, faz parte. Isso é ser humano.
Obrigada meu Deus, e também anjos amigos, por me ajudarem a superar minhas dificuldades mais uma vez.

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